Com 42,8 mil nascimentos em 2023, DF tem o menor número de bebês dos últimos 11 anos

Comparando com os 58,2 mil bebês nascidos em 2013, houve uma redução de 26,4%, segundo levantamento exclusivo feito pelo R7

Com 42,8 mil nascimentos em 2023, DF tem o menor número de bebês dos últimos 11 anos

No DF maior número de nascidos são meninos Andre Borges/Agência Brasília O Distrito Federal registrou em 2023 o menor número de nascimentos nos últimos 11 anos. De 2013 até o ano passado, a quantidade de bebês nascidos caiu 26,4%, de 58,2 mil para 42,8 mil (veja no gráfico abaixo). Os números indicam também uma maior quantidade de partos cesáreos (23,7 mil) do que naturais (19,1 mil). Os dados foram obtidos por meio de um levantamento exclusivo feito pelo R7 no painel InfoSaúde. Veja também Brasília Número de bebês registrados sem o nome do pai chegou a 172 mil, o maior em 7 anos Brasília Ocorrências de crimes de maus-tratos a animais crescem quase 200% nos últimos seis anos no DF Brasília Ibaneis articula parceria para aumentar vagas de empregos no Distrito Federal Confira os números de 2013 a 2023: O panorama revela o maior número de nascimentos de meninos (22,1 mil) do que de meninas (20,7 mil) no DF. No ano passado, o Hospital que mais realizou partos foi o de Santa Maria, com 3,7 mil procedimentos. A unidade é seguida pela Maternidade de Brasília (3,6 mil), Hospital de Samambaia (3,3 mil), hospitais do Guará e de Ceilândia (ambos com 3,2 mil) e Hospital de Taguatinga (3,1 mil). Segundo o levantamento, o aspecto positivo é que pelo menos 32 mil gestações foram acompanhadas com 7 ou mais consultas de pré-natal, sendo que o Ministério da Saúde recomenda pelo menos seis consultas ao longo da gestação. O número de mães com 4 a 6 consultas ao pré-natal foi de 7,5 mil; sendo que 2,5 mil mães realizaram entre 3 a 1 consulta. A faixa etária com o maior número de partos foi de mães entre 25 a 29 anos. Confira:                     Queda de partos segue tendência nacional, diz governo                     Questionada sobre a queda dos nascimentos, a Secretaria de Saúde disse que várias questões podem ser atribuídas, dentre elas, o aumento da oferta de métodos contraceptivos, incluindo o acesso à contracepção de longa permanência, como o DIU (dispositivo intrauterino). "Culturalmente, observa-se também a tendência dos casais terem menos filhos. A queda tem sido acompanhada pela secretaria nestes últimos 10 anos e tem seguido um padrão nacional", diz a pasta. Relacionado ao número de nascimentos por partos cesáreos, a Secretaria de Saúde disse que os dados englobam a rede suplementar e hospitais privados. No entanto, nos hospitais públicos, a pasta "observa uma diminuição sutil do número de cesárea ao longo destes 10 anos".